sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mais uma carta enviada à EP

Envada para o nosso mail, aqui fica mais uma carta enviadda para a Estradas de Portugal pelo nosso vizinho, que pela forma e conteúdo acho por bem colocá-la à leitura de todos.
Exma Sra Engenheira Ana Meira,
José Carlos Pires, morador no Laranjeiro e proprietário de um lote na Quinta do Valadares.Tive conhecimento através da imprensa da construção de um traçado do IC32 que vai ligar Almada a Coina. Para tentar saber mais pormenores do traçado consultei o sitio das Estradas de Portugal. No sitio apenas existe o traçado no mapa de Portugal sem quaisquer pormenores. Através de pessoas que moram na zona tive conhecimento que o traçado ainda não é definitivo, havendo muitas possibilidades de passar a sul do cruzamento entre a Av. da Marisol e a estrada que liga ao aterro sanitário (GPS N 38º 36´ 40" e W 9º 09´ 46 "). Caso venha a passar a sul deste cruzamento vão ser derrubadas várias moradias terminadas em 2007 e 2008, com licenças de habitação passadas pela CMSeixal, afectando uma área que foi concluída em termos urbananísticos em 2008 ( passagem de avos a m 2). Esta zona anteriormente designada por Pinhal Conde da Cunha nos principios como o próprio nome indica era apenas um pinhal que começou a ser vendido em lotes de 375 m2 num total de 550 lotes. Graças a várias comissões de proprietários empenhadas e dedicadas foram conseguindo ao longo de quase três décadas resolver diversos problemas de um universo de 400 proprietários, em que foi possível conciliar Câmara e proprietários nas alterações ao loteamento inicial, Hoje a zona apresenta ruas largas bem desenhadas, alamedas, zonas de lazer e espaços destinados a serviços publicos e sociais, enfim tudo bem delineado para proporcionar uma boa qualidade de vida a quem ali decidisse viver. Tudo isto seria destruído prejudicando gravemente os moradores e desperdiçando dinheiros públicos em idemnizações desnecessárias e pondo em causa o critério da legalidade e racionalidade. Como contribuinte interrogo-me porque esta estrada não pode passar a norte do cruzamento acima referido, pois nesta zona existem apenas terrenos de um antigo aterro/lixeira, actualmente desactivado, implicaria apenas o derrube de duas ou três casas poupando-se muito dinheiro em expropriações, Penso não estar a cometer nenhuma imprecisão, mas todos aqueles terrenos a norte da Quinta de Valadares pertencem de uma forma ou de outra ao Estado. Apelo desta forma ao bom senso da Sra Engenheira no sentido de ser escolhido o traçado que prejudique o menor numero de pessoas e fique menos dispendioso para todos nós.
Atenciosamente

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